quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Juro para o consumidor volta ao menor nível desde 1994, mas sobe para empresas


As taxas de juros dos empréstimos para pessoas físicas voltaram a recuar em agosto e atingiram novamente o menor valor da série iniciada pelo Banco Central em julho de 1994. A taxa média recuou de 40,5% para 39,9% ao ano.

A redução na taxa média se deve ao efeito estatístico causado pelo aumento da participação de linhas "mais baratas", como crédito consignado no total das dívidas dos brasileiros.
Para as empresas, a taxa subiu novamente, de 28,7% para 28,9% ao ano, maior nível desde março de 2009.

A taxa média (PF+PJ) recuou de 35,4% para 35,2% ao ano, mas ainda está acima do verificado no início do ano.
A taxa de inadimplência geral recuou para 4,8%, a menor desde janeiro do ano passado. Para pessoas físicas, caiu para 6,2%. Para empresa, ficou estável em 3,6%.

O saldo das operações de crédito subiu 2,2% no mês, percentual mais alto desde julho de 2009, e chegou ao valor novamente recorde de R$ 1,58 trilhão (46,2% do PIB). Em 12 meses, o crescimento é de 19,2%.

Mais uma vez o crescimento foi puxado pelo crédito direcionado, que inclui os empréstimos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) a empresas e da habitação para pessoas físicas, que têm juros subsidiados.

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