terça-feira, 29 de junho de 2010

Nos supermercados, preço perde importância na compra



Grupo preocupado apenas com preços baixos representa 18% das famílias

Preço baixo está perdendo importância como o fator número um na hora de escolher os produtos nos supermercados. Ganhos de renda, inflação controlada e maior oferta de crédito começaram a provocar mudanças nos critérios de consumo das famílias brasileiras nos últimos anos. Atualmente, quase metade dos domicílios tem como prioridade experimentar novos itens (23%) e rapidamente se livrar da incumbência de abastecer a despensa (23%). O grupo que só tem olhos para preço baixo e promoção responde atualmente por 18% das famílias, revela pesquisa da Kantar Worldpanel.


Dois anos atrás, a mesma pesquisa mostrava que havia um empate técnico. Isto é, tanto os consumidores focados em preço baixo quanto os "experimentadores" representavam 20% cada, do total de famílias. Agora, os experimentadores estão ganhando terreno em detrimento do grupo que só olha preços.


"O consumidor não está voltado só para preço como antigamente. Hoje ele avalia a relação custo/benefício do produto. E, com mais folga no bolso, quer experimentar as novidades", afirma Christine Pereira, diretora da Kantar Worldpanel e responsável pela pesquisa. A enquete consulta semanalmente 8,2 mil lares em todo o País para traçar o perfil de compras de alimentos, bebidas e artigos de higiene pessoal e limpeza doméstica. Ao todo, são mais de 100 categorias de produtos

Desaquecimento da economia continua no 2º semestre, diz Serasa



O desaquecimento da economia brasileira, iniciado no segundo trimestre deste ano, deve prevalecer ao longo do segundo semestre. É isso o que aponta o Indicador Serasa Experian de Perspectiva de Atividade Econômica, divulgado nesta terça-feira.

Em abril, o indicador registrou um recuo de 0,1% em relação a março e atingiu o valor de 100,7. Esta foi a quarta queda seguida na comparação com o mês anterior.
Pela metodologia utilizada pela Serasa Experian, empresa especializada em análise de crédito, o indicador permite antever os movimentos cíclicos da economia com seis meses de antecedência. O nível 100 é considerado de equilíbrio.

De acordo com os economistas da Serasa Experian, a alta da Selic (os juros básicos da economia), os cortes no Orçamento do governo federal e o cenário ainda incerto no exterior são fatores que levarão a um ritmo menor de crescimento da economia brasileira nos próximos meses - sobretudo em relação ao que foi observado no primeiro trimestre deste ano.

Consumidor não confia em pagamento móvel, aponta Procon-SP



O celular não é considerado um meio de pagamento seguro pelo consumidor, alerta a Fundação Procon-SP.

A pesquisa, que envolveu 245 questionários presenciais e 3.840 via internet respondidos em abril deste ano, mostra que o uso do celular como 'carteira virtual' não é seguro para 75,56% das pessoas entrevistadas pessoalmente e para 66,22% dos que responderam online.

A sondagem, segundo o Procon, procurou avaliar se a população brasileira está preparada para usar o dispositivo móvel como meio de pagamento.

O órgão de defesa do consumidor também levanta pontos críticos envolvendo segurança dos sistemas de ´mobile payment´ contra fraudes e o histórico de reclamações sobre serviços de telefonia móvel.

Os sistemas de pagamento móvel se apoiam basicamente em tecnologias de mensagens de texto (SMS) ou de aproximação - especialmente a Near Field Communication (NFC) - que permitem a utilização do aparelho no lugar dos cartões de crédito ou débito para realizar micropagamentos em serviços como vendas porta-a-porta, taxi, delivery, recarga de celulares pré-pagos, compra de passagens aéreas e compras on-line.

A análise alerta para a sensibilidade dos dispositivos móveis a fraudes, o que deve abrir espaço para ofertas de planos mais caros, com pacotes de segurança, pelas operadoras de telefonia celular. Neste sentido, o órgão destaca a necessidade de conduzir o cliente a uma escolha correta, vem como para a supervisão e a responsabilidade dos agentes desta cadeia em caso de falhas ou fraudes.

Despreparo

Na pesquisa, também identifica o despreparo de muitos consumidores na escolha de operadoras e planos de telefonia celular.

No grupo entrevistas pessoalmente, 73,47% possuem telefone celular. A escolha da telefonia móvel para 54,44% destas pessoas envolve facilidade e rapidez nas comunicações.

A maioria das pessoas entrevistadas (64,44%) não comparou os planos oferecidos entre as operadoras antes de adquirir o celular. Os motivos alegados por 46,55% dos que não fizeram comparações foi o fato de só haver interesse por uma determinada operadora, enquanto 31,03% responderam que simplesmente não houve interesse em fazer a comparação. Para 22,41% dos usuários pesquisados não foi possível comparar as ofertas por falta de conhecimento, informações insuficientes por parte das operadoras ou diversidade de apresentação dos planos.

Questionados sobre o principal critério de escolha do aparelho celular, 45,56% apontaram como fator mais importante o plano oferecido pela operadora escolhida (principalmente promoções de chamadas efetuadas para a mesma operadora) e 41,67% apontaram os recursos do aparelho.

O modelo pré-pago é adotado por 89,44% dos entrevistados, seguindo as estatísticas da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Em maio deste ano, 82,4% das linhas móveis habilitadas no país (151,37 milhões) eram pré-pagas, segundo a agência. O principal motivo alegado para a adoção destes planos, com 44,10% das respostas, foi maior facilidade para controlar os gastos.

Caixa negocia participação em cia de cartão de crédito

A intenção é operar uma grande bandeira nacional voltada à baixa renda.
A Caixa Econômica Federal quer entrar com força no setor de cartões de crédito e já negocia a compra de parte de uma empresa privada. A intenção é operar uma grande bandeira nacional voltada à baixa renda. A presidente do banco, Maria Fernanda Coelho, disse que o plano é anunciar o negócio até o fim do ano. Ela rechaça a avaliação de que os altos juros do cartão são o atrativo para que o banco ingresse no setor. "Essa é uma tendência mundial", argumenta. Seis meses após a compra de 49,9% do Banco Panamericano, a Caixa se prepara para o segundo passo no plano de ingressar em setores com forte potencial de crescimento, mas que ainda são pouco explorados.

O plano da Caixa é atender clientes de menor renda, ramo em que a instituição já tem grande fatia do mercado. Para isso, o banco quer operar uma marca nacional para concorrer com as gigantes internacionais Visa e MasterCard. "A bandeira precisa atender de forma muito clara esse segmento, suas necessidades de consumo, de crédito."
Ao entrar no setor, o desafio da Caixa será atingir o pequeno comércio, periferias e as cidades distantes do interior. Ainda que o cartão tenha chegado a muitos postos de gasolina, farmácias e supermercados da periferia, os custos ainda impedem a adoção do meio de pagamento no restante do comércio. Além disso, há milhares de pequenos empresários - que muitas vezes flertam com a informalidade - que não podem aceitar o dinheiro de plástico.
Uma das hipóteses ouvidas no mercado é de que essa compra que a Caixa negocia poderia ser a Hipercard, bandeira de cartões populares do Itaú. Ao ser questionada sobre essa possibilidade, Maria Fernanda não confirmou, mas também não descartou o negócio. "Temos várias bandeiras regionais importantes. A Hipercard é, sem dúvidas, muito importante no Nordeste. Mas temos outras no Norte, no Sudeste. Até o sul da Bahia tem bandeiras significativas", desconversa.

BC eleva exigências para reduzir riscos


O Banco Central (BC) publicou ontem a circular nº 3498, que altera o cálculo do capital mínimo exigido dos bancos para operações de crédito. O texto altera os parâmetros para Patrimônio de Referência Exigido, que é uma medida ponderada para fazer frente aos riscos relativos à operação bancária. A mudança deve resultar em um aumento no requerimento de capital.

A circular compatibiliza o cronograma de implantação no Brasil ao calendário internacional, que foi publicado pelo Comitê de Basileia em 18 de junho. A circular do BC também revisa os modelos padronizados adotados no Brasil de requerimento de capital e determina a criação de uma parcela adicional de capital para fazer frente ao risco de estresse (fVaF).

"As medidas visam o fortalecimento do sistema financeiro, a implementação dos padrões internacionais de regulação acordados no âmbito do G-20 e o incentivo a melhoria na gestão dos riscos de mercado, assegurando ao mesmo tempo a manutenção da competitividade dos bancos nacionais", cita a nota do BC. As novas regras serão implantadas a partir de janeiro de 2012.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Confiança do consumidor atinge 2ª melhor marca


Otimismo em junho alcançou 118,5 pontos e só ficou inferior ao apurado em março de 2008:120 pontos.


Favorecido pelo bom momento da economia, e por notícias otimistas em relação ao mercado de trabalho e à renda, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) em junho atingiu o segundo melhor nível da série histórica, iniciada em setembro de 2005. O otimismo neste mês alcançou 118,5 pontos (em uma escala de 0 a 200 pontos) e só ficou inferior ao apurado em março de 2008 (120 pontos), antes da crise financeira internacional começar.
Em junho, o cenário foi tão positivo que o consumidor até absorveu o impacto do fim da redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), e registrou o mais alto patamar de intenção de compra de bens duráveis, como automóveis e geladeiras, em mais de dois anos.
O ICC avançou 1,9% em junho ante maio, a segunda maior variação do ano, atrás apenas para a de abril, quando o indicador subiu 3,7% em relação ao mês anterior.
Na prática, não houve nenhuma informação nova neste mês que ajudou a impulsionar o avanço da confiança. Economistas observaram que a continuidade de boas notícias na economia ajudou a montar o cenário favorável mostrado pelo indicador no mês de junho.
Emprego – A avaliação sobre o mercado de trabalho foi a melhor da série histórica da pesquisa, pela sexta vez consecutiva. Isso ajuda a tornar mais positivas as expectativas de poder aquisitivo do brasileiro. Tanto que, em junho, as estimativas quanto às finanças familiares para os próximos seis meses atingiram o melhor nível desde maio de 2008.
As medidas de incentivo fiscal anunciadas pelo governo federal no início do ano passado, como a redução do IPI para automóveis e produtos de linha branca, tiveram impacto na melhora de intenção de consumo entre as famílias.
Segundo estudos, a recuperação sustentável da confiança começou apenas em julho do ano passado, de forma gradual e ainda mostrando sinais de cautela, por parte do consumidor.
Agora, o brasileiro percebe que a economia continua a mostrar sinais positivos. O mercado de trabalho mostra bom desempenho, com expectativas de abertura de vagas e maior facilidade na conquista de empregos. Isso influencia o potencial de consumo.
Inflação – As projeções de inflação também ajudaram a manter positivo o humor do consumidor em junho. A estimativa para os próximos 12 meses, apurada junto ao consumidor, não subiu e manteve-se em 6,4% de maio para o mês de junho.
A melhora do otimismo do consumidor quanto ao futuro é perceptível no salto da intenção de compras de bens duráveis, que atingiu o mais elevado nível desde maio de 2008.
A parcela dos consumidores que planejam elevar o volume de compras de bens duráveis nos próximos seis meses subiu de 14,1% para 15,5% de maio para junho. No mesmo período, caiu de 28,1% para 27,3% o percentual de consumidores entrevistados que apostam em recuo na compra de duráveis no futuro.

Pobreza no País é 35% menor que estimado, diz estudo


Segundo a POF, o País tem 10,6 milhões de pobres a menos do que constava nas suas últimas estimativas.

A Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) de 2008 e 2009, divulgada na semana passada, reservou uma surpresa ao economista Marcelo Neri, um dos maiores especialistas da área social no Brasil: o País tem 10,6 milhões de pobres a menos do que constava nas suas últimas estimativas, baseadas no resultado da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2008. A diferença entre as duas pesquisas deve-se basicamente à inclusão, na POF, da economia de subsistência, a chamada "renda não monetária".
A diferença é muito grande, e significa que a pobreza no Brasil é 35% menor do que se pensava. Em vez de 29,8 milhões, resultado extraído da Pnad, são 19,9 milhões, a partir da POF. Neri, que chefia o Centro de Políticas Sociais (CPS), da Fundação Getúlio Vargas (FGV), no Rio de Janeiro, observa que a comparação mais correta é do número da Pnad ajustado pela estimativa da população da POF, o que o leva para 30,5 milhões - ou 10,6 milhões a mais que os 19,9 milhões revelados pela POF.

G-20 vai cortar déficits pela metade


Os países do G-20 se comprometeram com a meta de reduzir seus déficits pela metade até 2013 e por seu endividamento em relação ao PIB em trajetória descendente até 2016. O compromisso faz parte do comunicado de 27 páginas divulgado pelo G-20 ontem, depois de 30 horas de negociação e muita divergência. "Economias avançadas se comprometeram com planos fiscais que vão reduzir pelo menos pela metade os déficits até 2013 e estabilizar a relação dívida-PIB até 2016", diz o comunicado. Para observadores, a posição da Europa prevaleceu ao se estabelecerem metas concretas de redução de déficits, a que os EUA se opunham. O governo brasileiro, que se alinhou com os EUA, disse não considerar que sua visão tenha saído perdedora.

Mais de 80% dos brasileiros consideram taxas do cartão de crédito abusivas




Embora o número de usuários de cartões de crédito só venha crescendo no Brasil, 82% dos entrevistados consideram as taxas de manutenção e de anuidade de seus cartões abusivas.
Desses, 64% acham as taxas abusivas devido ao seu valor elevado e 18% acreditam que deveriam pagar apenas uma em vez de duas taxas.
Segundo levantamento, o conforto do cartão de crédito é o que leva à ampliação do uso, apesar do consenso de taxas elevadas.

Juros estão menores
A pesquisa apontou, em contrapartida, aumento no número de pessoas que migraram de outras formas de pagamento para o cartão de crédito, motivadas pelos juros menores. Enquanto esse era o motivo de 27% dos entrevistados em 2009, neste ano, 37% alegaram diminuição nos custos como razão da migração.
O setor verá a partir de 1º de julho, com o fim da exclusividade entre credenciadores e bandeiras, deve impulsionar ainda mais a queda das taxas. Para economistas, o país está enfrentando uma mudança na regulação que deve mudar o setor, incentivando a concorrência. Com esse aperfeiçoamento da legislação, a primeira mudança deve ser é um incentivo à concorrência a partir de 2010.
Para muitos, é um ano importante, não só ao consumidor, mas também ao empresário do comércio, que está pagando taxas ainda muito elevadas e conseguirá reduzi-las ao poder usar a mesma máquina com vários cartões.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Simples Nacional pode alcançar mais empresas



Está em gestação no Congresso Nacional um projeto de lei que visa aperfeiçoar a Lei Geral da Micro e Pequena Empresa (LC n° 123\2006), em vigor há quatro anos, tornando o Simples Nacional ainda mais atrativo. A atualização dos limites de faturamento para o ingresso no regime especial de tributação, a permissão para entrada de categorias e alterações na forma de cobrança do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) são alguns dos pontos mais importantes em discussão por integrantes da Frente Parlamentar Mista da Micro e Pequena Empresa da Câmara dos Deputados. A proposta em fase de estudo reúne vários projetos em tramitação na casa legislativa e que tratam de pequenos negócios.


Atualmente, o limite da receita bruta para ingressar no regime de tributação é de R$ 240 mil por ano para a microempresa, de R$ 2,4 milhões para as empresas de pequeno porte e de R$ 36 mil para os Empreendedores Individuais, a nova categoria jurídica incluída no Simples Nacional. Uma das ideias em debate é ampliar esses limites para, respectivamente, R$ 360 mil, R$ 3,6 milhões e R$ 42 mil.


O presidente da Frente, o deputado Cláudio Vignatti (PT-SC), pretende apresentar o projeto neste mês para que seja votado ainda em 2010 e comece a valer já a partir de 2011. O fato de ser um ano eleitoral pode contribuir para a sua aprovação, de acordo com o parlamentar.


A atualização das tabelas do Simples Nacional que balizam o enquadramento das empresas –, importante por permitir o ingresso de mais firmas e impedir a exclusão daquelas que atingem os limites atuais de faturamento –, não deverá ser o ponto mais polêmico do projeto de lei. Ao contrário da proposta de incluir um dispositivo que proíbe a aplicação da substituição tributária para o segmento.


Essa restrição deverá ser negociada amplamente com os estados. Isso porque muitos, como São Paulo, decidiram incluir micro e pequenas empresas no regime de substituição tributária do ICMS. Por meio desse regime, um contribuinte fica responsável pelo recolhimento do tributo gerado em toda a cadeia produtiva.


Empregado pelo fisco para concentrar a arrecadação e facilitar a fiscalização, esse mecanismo tem gerado, em alguns casos, uma carga tributária maior do que a prevista no Simples Nacional, daí a pressão para excluir o segmento dessa sistemática. A proposta de eliminar a substituição tributária é antiga, foi levada por representantes das micro e pequenas empresas e encampada pela Frente.


O projeto de lei em fase de elaboração para aperfeiçoar a Lei Geral deverá criar, também, o Simples Rural, voltado para o pequeno agricultor e que teria os mesmos benefícios tributários dos optantes do Simples Nacional.

Com o início da Copa 2010 já faltam TVs de LED no mercado


A seleção brasileira mal estreou na Copa do Mundo e já faltam modelos de televisores de LED de 32 polegadas. A TV de LED é um aparelho que tem tela mais fina que o televisor tradicional com monitor de cristal líquido (LCD, na sigla em inglês) e possui maior qualidade de cor, graças a mais de uma centena de LEDs (diodo emissor de luz) nas bordas. A TV possui a tecnologia mais moderna entre as disponíveis nas grandes redes varejistas e seu preço é 50% maior que o de um televisor de LCD comum com as mesmas dimensões.

Empresários do ramo já afirmam que está difícil fazer novas encomendas para a indústria. Segundo eles, as vendas de junho estão surpreendendo. Estão sendo registrados neste mês crescimento de 10% no faturamento em relação a igual período de 2009, após ter crescido 8% em maio na comparação anual e 11,8% no primeiro quadrimestre do ano.

No Grupo Pão de Açúcar, que é dono das redes varejistas de eletrodomésticos Extra Eletro e Ponto Frio, as vendas de televisores cresceram 115% nos dez primeiros dias deste mês em relação a igual período de 2009. A meta da companhia, que era ampliar em 110% o volume de negócios com TVs, já foi superada.

Consumidores da Internet lucram mais.




Os consumidores que optam pelas compras via internet são mais jovens e ganham mais que o dobro dos que preferem o varejo tradicional, constatou pesquisa divulgada nesta quarta (16) pela E-bit, empresa de informações sobre comércio eletrônico.

De acordo com o levantamento, enquanto 80% dos adeptos às compras virtuais têm entre 25 e 59 anos, 66% dos consumidores de lojas se encontram nessa faixa de etária. A renda média familiar do e-consumidor é de cerca de R$ 3.560, enquanto os que realizam suas compras off-line ganham R$ 1.444.

O consumidor virtual recorre às lojas principalmente para escolher produtos que ele quer tocar e experimentar, como alimentos, roupas e perfumes. Esse comportamento aponta que há demanda para novas plataformas nos conceitos Web 2.0.

Acostumados em utilizar o cartão de crédito nas compras, os e-consumidores também optam por essa forma de pagamento no varejo físico. Já quem compra apenas em lojas prefere pagar com dinheiro, exceto quando adquire produtos de maior valor, como eletroeletrônicos e eletrodomésticos.

O consumidor tradicional ainda observa a internet como obstáculo, pois não se sente familiarizado com o meio eletrônico. Segundo o estudo, entre esse público, apenas 3% considerariam adquirir um eletrodoméstico pela web, mesmo não sendo esse o canal que costumam escolher para fazer compras.

Na primeira edição da pesquisa Cross Channel, feita em parceria com o Instituto Análise, foram ouvidos cerca de 6,5 mil consumidores durante o mês de março. O objetivo do levantamento, que será feito regularmente, é analisar o comportamento do consumidor que compra na internet e no varejo tradicional.

Atualmente, o comércio eletrônico conta com mais de 17,5 milhões de consumidores e registrou faturamento de R$ 10,6 bilhões em 2009.

Lula diz que emprestar dinheiro para pobres no Brasil é bom negócio

'Pobre é bom pagador porque tem como patrimônio maior o seu nome e a sua cara', diz Lula em seu programa de rádio semanal

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou hoje estar comprovado que é um bom negócio emprestar dinheiro para os mais pobres do Brasil por que o retorno é imediato e o pagamento garantido. No programa semanal de rádio "Café com o Presidente", que foi ao ar hoje, Lula comemorou os cinco anos do Agroamigo, projeto de microcrédito rural do Banco do Nordeste (BNB), concebido em parceria com Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA).

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Governador Anastasia lança importantes obras em Uberlândia



O governador Antonio Anastasia esteve nessa última quinta-feira em Uberlândia, quando na ocasião lançou obras importantes de infraestrutura viária no município com investimento na ordem de R$ 121 milhões. Nesta data foi assinado também a ordem de início dos serviços para pavimentação do primeiro trecho da rodovia MG 455 que liga Uberlândia ao município de Campo Florido, numa extensão de 107,7 quilômetros. Orçada em R$ 109 milhões, a obra foi reivindicada há vários anos pela população. Esta nova via de acesso fará a integração de Minas com o Noroeste de São Paulo, facilitando o escoamento da produção agrícola do Triângulo de milho, soja e café entre outros.


Viaduto entre Rondon Pacheco e João Naves


Na prefeitura de Uberlândia, o governador assinou ainda ordem de serviço para dar início à construção de um viaduto no cruzamento das avenidas Rondon Pacheco e João Naves de Ávila, no centro de Uberlândia. A obra terá um investimento de R$ 12 milhões do Governo do Estado.

O trecho onde será construído o viaduto é um dos mais movimentados do centro de Uberlândia, por onde trafegam 68 mil veículos/dia. O viaduto facilitará o fluxo de veículos, dando mais segurança a pedestres e motoristas. A obra possibilitará ainda a ligação dos bairros da Zona Leste da cidade com o terminal de transporte coletivo urbano central.


Ainda em Uberlândia, o governador participa, nesta sexta-feira (4), de inauguração do supermercado Bretas, no bairro Custódio Pereira, e em seguida, assiste ao jogo entre Brasil e Bulgária, na arena multiuso Tancredo Neves – o Sabiazinho, válido pela Liga Mundial de Vôlei.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Vendas no varejo em maio retomam níveis pré-crise


A movimentação do comérci em maio se traduz na melhor performance de vendas à prazo do setor desde a eclosão da crise econômica mundial em 2008. De acordo com os indicadores, as vendas do mês passado a crédito avançaram 15,7% ante igual período de 2009, se aproximando dos 16,6% registrados em setembro de 2008, o melhor resultado da série desde que os problemas econômicos começaram em 2008.

O economista do IEGV, Emilio Alfieri, explica que o desempenho de maio está favorecido pela base fraca do período anterior, impactada pelos efeitos da crise sobre a oferta de crédito. O recuo nas vendas só começou a ser revertido a partir do segundo semestre do ano passado. Mas a performance também reflete o movimento de compra do Dia das Mães e a proximidade da Copa do Mundo. "O evento promove aumento nas vendas da chamada linha marrom, com produtos como televisores, DVDs, vídeos e TV digital móvel com aparelho celular."

Na comparação com o mês anterior (veja quadro), a performance das vendas à prazo em maio reflete a força maior do Dia das Mães sobre as compras, na comparação com os apelos da Páscoa, e o fato do mês ter um dia a mais que abril. "É um comportamento histórico, mas em 2010, com a proximidade da Copa, as compras não arrefeceram depois do Dia das Mães. O mercado de duráveis se manteve aquecido durante todo o mês de maio", detalhou Alfieri.

As vendas de bens de menores valores, com pagamento à vista, também apresentaram crescimento em maio. A performance, foi impulsionada especialmente pelo aumento da massa salarial. Na comparação com maio de 2009, o crescimento foi de 6,8%. O avanço de 17,5% em relação ao mês anterior foi motivado especialmente pela venda de produtos associados ao mundial de futebol.

Governo altera cálculo do Seguro Acidente das empresas

O Fator Acidentário de Prevenção, índice que pode dobrar ou reduzir pela metade a contribuição ao SAT, ficou mais brando

Da Agência Estado

Cedendo às pressões da indústria, o governo federal vai fazer algumas alterações na forma de calcular o Fator Acidentário de Prevenção (FAP), utilizado para calcular o Seguro Acidente das empresas. O FAP está em vigor desde o início do ano para bonificar as empresas que investem em prevenção de acidentes e punir as que têm elevado número de acidentes. O problema, no entanto, é que a medida está sendo alvo de uma onda de ações judiciais.

A partir de 1º de setembro, as empresas brasileiras dos mais diversos setores que não registrarem nenhum tipo de acidente terão alíquotas do Seguro Acidente - de 1%, 2% ou 3% - reduzidas pela metade. A medida, pelos números de hoje, deve beneficiar neste ano cerca de 350 mil empresas. Essa foi uma das mudanças no cálculo do FAP aprovadas nesta segunda-feira (31) pelo Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS).
Segundo o ministro da Previdência Social, Carlos Eduardo Gabas, as alterações aprovadas no CNPS não significam um recuo do governo. Em sua avaliação, é apenas um ajuste na fórmula de cálculo que foi negociada tanto com os representantes de empresas como de trabalhadores e que pode resultar em uma diminuição das demandas judiciais.

Outra alteração é que a alíquota do Seguro Acidente da empresa vai dobrar caso a companhia não apresente a notificação de acidente ou doença de trabalho. O CNPS aprovou ainda medidas que passarão a vigorar em 2011. Uma aumenta a bonificação das empresas que registrarem acidentalidade menor. Outra possibilita uma distribuição melhor do FAP entre as empresas com o mesmo número de acidentes.

Além disso, será mantido em 2011, o desconto de 25% para as empresas com aumento na alíquota de contribuição, como forma de estimulá-las a investir na prevenção de acidentes. Entretanto, as empresas que registrarem óbito e invalidez - exceto acidentes de trajeto - não terão direito ao desconto.

Fim da exclusividade favorece mercado de cartões


A partir de 1º de julho, máquinas que passam cartões deverão aceitar todas as bandeiras

Da Agência Estado

O fim da exclusividade entre credenciadores e bandeiras é o melhor caminho para a definição "menos poluída de preços" no mercado de cartões de crédito. A avaliação foi feita hoje pelo diretor de Política Monetária do Banco Central (BC), Aldo Mendes. "Esta é a principal sugestão do relatório (sobre o setor feito pelo BC em parceria com os ministérios da Fazenda e da Justiça)", afirmou, durante audiência pública na Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara, para tratar do tema.

O fim da exclusividade começará daqui a um mês, em 1º de julho. "A exclusividade tinha um viés anticompetitivo, era um empecilho da eficiência do setor", afirmou. Para o diretor, o documento elaborado pelo governo é o trabalho mais completo que existe hoje sobre a indústria de cartões de crédito no Brasil. "Lá, foram elencadas sugestões, que visam a elevar a competitividade da indústria. Ficaram como uma colaboração para futuras regulações do setor."

Ele acrescentou que o teor do relatório dá informação à sociedade e servirá como ponto de partida para regulamentação da indústria. A primeira versão do documento foi divulgada em março de 2009 e a versão final saiu no mês passado. De acordo com Mendes, muitas das sugestões contidas no documento já estão acontecendo no mercado, como o próprio fim da exclusividade.

"A maior competitividade (trazida com o fim da exclusividade) da indústria será benéfica para quem usa o cartão e para o comércio", disse. Para ele, a partir de 1º de julho haverá um novo ambiente competitivo, onde os lojistas, principalmente, irão se beneficiar. A partir da data, todas as máquinas que passam cartões deverão aceitar todas as bandeiras.