quinta-feira, 1 de abril de 2010

Mais de 70% querem continuidade da redução do IPI















Pesquisa realizada em 70 cidades do País, incluindo nove regiões metropolitanas, verificou que 14% dos brasileiros aproveitaram o incentivo dado pelo governo de redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para adquirir algum bem. O percentual equivale a cerca de 20 milhões de pessoas.

Para economistas, a questão do preço se revelou importante na pesquisa. Mais da metade dos brasileiros consultados afirma que a principal razão que os leva a consumir um produto está exatamente no preço. Então, por conta da redução do IPI incentivar esse tipo de consumo, 71% dos entrevistados afirmaram que o governo deveria manter a redução do IPI ou estender a outros itens.

A pesquisa também identificou que 53% dos brasileiros priorizaram o preço como fator decisivo na hora de ir às compras, 39% apontaram a qualidade e 5%, a marca.

Destinada a avaliar o comportamento do consumidor no final de 2009 e no início deste ano, a pesquisa mostra que o maior consumo foi observado no período em segmentos contemplados com a redução do IPI: material de construção, móveis e geladeiras, havendo uma diferenciação entre as classes de consumidores.

A pesquisa apontou que, nas classes sociais A e B, o principal item consumido foi o carro. Já em relação à classe C, o material de construção ficou à frente. E, nas classes D e E, o principal item consumido por aqueles que aproveitaram a redução do IPI foi geladeira ou itens na linha branca.

A redução do IPI foi mantida pelo governo para o setor de móveis, com alíquota de 5% a partir de 1º de abril.

Na avaliação de economistas, não há risco de um recuo significativo na arrecadação se houver continuidade da desoneração porque há uma natural compensação com o aumento das vendas.

Foi destacado ainda, que em dezembro do ano passado, as três principais taxas de variação do varejo naquele período foram de segmentos incentivados pela redução do IPI.

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